A atuação da China na Ciência e o estudo de mandarim

A atuação da China na Ciência e o estudo de mandarim

Neste post você irá conhecer algumas destas descobertas e entender a atuação e a importância da China na ciência até os dias de hoje.

A China, com sua rica história e tradição milenar, é uma das civilizações que mais contribuíram para o desenvolvimento científico e tecnológico da humanidade. Desde a antiguidade, as inovações chinesas moldaram não apenas a civilização chinesa, mas também tiveram um impacto profundo e duradouro em todo o mundo. 

Os chineses também fizeram descobertas significativas em áreas como a medicina, matemática e astronomia, consolidando seu papel fundamental na história da ciência global.

As descobertas e invenções da China antiga sobre a Ciência 

Desde os tempos antigos, a China contribui com diversas descobertas e invenções na ciência 科学 (kē xué) e tecnologia 技术 (jì shù). As chamadas “Quatro Grande Invenções”, que em mandarim chamamos de 四大发明 (sì dà fā míng), incluem o compasso 指南针 (zhǐ nán zhēn), pólvora 火药 (huǒ yào),  fabricação de papel 造纸术 (zào zhǐ shù) e a impressão 印刷术 (yìn shuā shù). Essas foram importantes invenções chinesas que impactaram não só a civilização chinesa 中华文明 (zhōng huá  wén míng), mas também toda a civilização humana 人类文明 (rén lèi wén míng).

As descobertas e invenções da China antiga sobre a Ciência. Página de livro antigo de medicina tradicional chinesa, da dinastia Qing.
Página de livro antigo de medicina tradicional chinesa, da dinastia Qing.

Foram também os chineses que descobriram sobre o ritmo circadiano nos seres humanos, a diabete e o seu tratamento, frações decimais, escala cartográfica, os símbolos e usos dos números negativos e muito mais!

A atuação da China na Ciência nas últimas décadas

A ciência na China continuou evoluindo através dos séculos. Durante a Guerra Fria, a China também lançou seu primeiro satélite, o Dongfanghong-1 em 1975, tornando-se o quinto país do planeta a lançar um satélite ao espaço. Já no início do século 21, em 2005, a China lançou a sua primeira missão tripulada ao espaço, a Shenzhou-5, tornando-se a terceira nação a enviar um ser humano para fora da órbita da Terra.

A atuação da China na Ciência nas últimas décadas. Satélite Dongfanghong-1
Satélite Dongfanghong-1

Uma outra grande descoberta chinesa das últimas décadas, que possibilitou a redução da escassez de alimentos e o aumento da população, foi o “arroz híbrido”, desenvolvido por Yuan Longping. O cultivo em larga escala começou na China em 1976 e logo se espalhou para mais de 70 países.

A atuação da China na Ciência nas últimas décadas. Yuan Longping, agrônomo chinês, membro da Academia Chinesa de Engenharia, conhecido por desenvolver as primeiras variedades de arroz híbrido na década de 1970
Yuan Longping, agrônomo chinês, membro da Academia Chinesa de Engenharia, conhecido por desenvolver as primeiras variedades de arroz híbrido na década de 1970

Em 1986, foi fundado pelo governo chinês o “Programa 863”, que em mandarim é 863计划 (jì huà), também chamado de Plano de Desenvolvimento de Alta Tecnologia do Estado, ou 国家高技术研究发展计划 (guó jiā gāo jì shù yán jiū yán jiū fā zhǎn jì huà). O objetivo desse plano foi de desenvolver tecnologias avançadas nas áreas de biotecnologia, espaço, tecnologia da informação, laser, automação, energia, novos materiais, telecomunicações e tecnologia. Esse desenvolvimento promoveu uma grande independência da China em relação aos outros países.

E o que ciência e tecnologia tem a ver com estudar chinês?

Tudo! A China é uma das mais antigas civilizações e hoje é a segunda maior economia do mundo e o maior parceiro comercial do Brasil. Isso significa que a presença de empresas chinesas no Brasil traz muitas oportunidades de trabalho, e saber mandarim vai ser um grande diferencial nesse mercado competidor. Empresas chinesas, mesmo na China, também podem precisar de falantes de português para melhor se comunicarem e firmarem acordos. Além disso, com tantas pesquisas em ciência e tecnologia, ao estudar mandarim, você terá mais oportunidades para conseguir bolsas de estudos e contribuir nas pesquisas.

Estudar mandarim é uma grande oportunidade para professores e pesquisadores

Leonardo, que foi aluno do Clube de Chinês, é doutor em sustentabilidade, professor de ciências e geografia e trabalha com sustentabilidade e ciências ambientais. Por ser do meio acadêmico, Leonardo precisava ter habilidades em um outro idioma além do inglês e enquanto procurava qual idioma iria estudar, encontrou os vídeos do Pula Muralha na internet e ficou muito interessado e surpreso ao descobrir que poderia aprender mandarim sem precisar ir presencialmente a uma escola.

Ele diz que durante seu doutorado sobre microorganismos que vivem nos oceanos e servem como bioindicadores,  percebeu que 90% dos textos (ou papers científicos) em inglês citavam pesquisadores ou instituições chinesas envolvidas no estudo. Leonardo ainda acrescenta que percebeu que a China está participando do circuito científico global. Por isso, estudar o idioma seria um diferencial e possibilitaria até mesmo um dia estudar na China.

Leonardo também nos conta como, com os métodos de ensino do Clube de Chines, ao terminar o conteúdo do HSK 1 e estando na metade do HSK 2 já se sentia mais confortável para ler e ouvir do que esperava, ainda mais por ter escutado tanto antes sobre como mandarim é um idioma difícil e, em sua realidade, começar a aprender mandarim foi bem simples do que achava.

Depois de ver como o mandarim é importante no meio científico e no mercado de trabalho, você já está pronto para dar esse passo e iniciar essa jornada? Clique aqui para se matricular em nossos cursos.

O que você achou das descobertas e invenções da China? Já sabia de alguma delas? Gostou e se identificou com a trajetória do Leonardo? Assista a entrevista completa e deixe sua opnião aqui nos comentários!

Nicole Espoladori
Nicole Espoladori
Professora no Clube de Chinês, graduada em Relações Internacionais pela UNICSUL e bolsista na Universidade de Hubei. Entusiasta de línguas estrangeiras e apaixonada por explorar diferentes culturas.

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